Ele atua com radiofrequência condutiva com potência de 150W de controle totalmente digital e ainda conta com uma capacidade de armazenamento de 15 protocolos predefinidos e 100 possibilidades de armazenamento de protocolos particulares. Sua tecnologia exclusiva permite uma transferência energética mais eficiente acelerando os resultados do tratamento. A Radiofrequência tripolar possui alta eficiência terapêutica tanto em níveis superficiais como a pele, quanto em níveis profundos como o tecido adiposo através do mecanismo de alta potência na área da aplicação com mínima dispersão entre seus polos condutivos. Possui o mesmo princípio de funcionamento que a tecnologia bipolar com a possibilidade de entregar maior potência. Para melhor distribuição de energia os equipamentos contam com um cabeçote de área maior para aplicações corporais com 6 eletrodos, um cabeçote de área menor para aplicações faciais com 3 eletrodos. As mudanças do colágeno são primeiramente mediadas pelo calor que acontece por conta da resistência inerente do tecido à corrente (lei de Ohm). A resistência do tecido biológico é inversamente proporcional a condutibilidade elétrica. A quantidade de calor vai depender da densidade da corrente e da condutibilidade elétrica de acordo com a lei de Joule. O aquecimento de tecido biológico pela fluência da corrente alternada é um processo complexo que depende da amplitude e frequência e também da quantidade de água e eletrólitos que possui o tecido, temperatura, entre outros fatores. Instáveis ao calor, as ligações cruzadas de colágeno quebram e transformam o sistema de fibra altamente organizada através de uma estrutura cristalina em um estado de gel. O processo de desnaturação tem várias etapas- Não ocorre a completa liquefação quando a temperatura permanece estável. A temperatura tecidual entre 39 e 45°C não causa nenhum dano significativo, basicamente ocorre retração dos tecidos, principalmente o colágeno. Os danos começam a ser irreversíveis acima de 49°C que começa ocorrer a desnaturação do tecido. O efeito clínico da radiofrequência é induzir a nova formação de colágeno sem ruptura da epiderme, que teoricamente poderia minimizar as rugas superficiais. A quantidade de colágeno produzida é diretamente dependente da intensidade do aquecimento do tecido conjuntivo.